Jogos eletrõnicos são uma das principais atividades de lazer de
crianças, adolescentes e até dos adultos.
Enquanto inúmeras pesquisas alertam sobre o risco do
uso excessivo e problemático dos jogos, estudos
também nos indicam como eles podem ser benéficos
quando usados com moderação.
Em paralelo ao conteúdo (muitas vezes) violento,
diversos “games” ajudam a favorecer o aumento das
emoções positivas e a estimular a criatividade.
Para o pediatra e psicanalista inglês Donald Winnicot “é
no brincam e somente no brincam que o indivíduo, criança
ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade
integral: e é somente sendo criativo que o indivíduo
descobre o eu (self)”.
Brincar é um dos principais mecanismos de aprendizado
para o cérebro durante o seu desenvolvimento. É a
maneira mais divertida e segura de aprender. É uma
ferramenta poderosa para desenvolver habilidades
afetivas, cognitivas e motoras.
Estudos recentes demonstraram melhora no foco
atencional, na orientação espacial, na capacidade de
solucionar problemas e no desempenho escolar a partir
do uso dejogos eletr6nicos. Inclusive, fora do Brasil, ja
existem propostas de tratamento de doenças, como o
transtorno de hiperatividade e déficit de atenção, através
de alguns jogos.
Na minha visão, a dependência nos jogos eletrõnicos vai
muito além de apenas avaliar o tempo de jogo de cada
jogador.
O diagnóstico e tratamento se taz através de uma
análise minuciosa que envolve a avaliação de presença
de transtornos psiquiátricos, inteligência, personalidade,
doenças clínicas e aspectos sociais e de funcionamento
geral do paciente.
Caso você tenha alguma dúvida, comente aqui e conte
comigo.